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Ernesto Che Guevara (1928-1967) |
Com a máxima expressa cotidianamente de que temos que estar sempre ocupados, sempre "correndo".
Com a idéia de que ter um carrão signifique que você é uma pessoa que você não é.
Com o fato de que pessoas que se amam estejam separadas.
Que os filhos usem fones de ouvido todo o tempo, inclusive quando nós, mães e pais, queremos conversar com eles.
Que as crianças não possam viver como crianças tão antes do tempo.
Que a sociedade ainda seja tão racista, homofóbica e machista em pleno século XXI.
Que movimento social ainda seja sinônimo de criminalidade para muitos.
Que a sensibilidade seja considerada um atributo feminino.
Que estereótipos sejam tão difíceis de ser desconstruídos.
Não me acostumo com a arte ainda sendo considerada menos importante que o dinheiro.
Que ter ainda seja mais importante do que ser.
Com um conceito de felicidade que parece não ter nada a ver com ser feliz de fato.
Com pessoas que não cuidam do próprio lixo.
Com o comodismo de que a mudança começa pelo outro.
Com o comodismo de que a mudança começa pelo outro.
Que a liberdade não seja um artigo de primeira necessidade.
Não me acostumo com um mundo em que o pensamento de pessoas como Che ainda sejam revolucionários.
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*Minha singela homenagem a Che Guevara, que completaria 84 anos ontem, 14 de junho.