terça-feira, 12 de julho de 2011

Sobre Felicidade - Republicação de Aniversário*

Foto: Arquivo Pessoal.
Quando falamos em Felicidade penso que é necessário, além de certo cuidado, muita humildade. Digo isso porque ainda que a Felicidade pudesse ser definida talvez jamais chegássemos a parâmetros consensuais que pudessem ser adotados para justificar com segurança essa definição, sem falar na complexidade e subjetividade de tal estado de espírito.

Contudo, conforme anunciei no Aviso aos Navegantes desse Blog, 'sempre tenho algo a pitacar sobre tudo', e foi assim que em alguns textos aqui do 'Pouco açúcar' fiz algumas abordagens contextualizadas sobre Felicidade.

Agora escrevendo essa pequena introdução à republicação dos trechos que seguem, fiquei pensando que esse tema merece uma reflexão inerente a si próprio, a começar talvez mesmo por essa provocação em relação aos parâmetros que constituem a representação de Felicidade nesse nosso mundinho contemporâneo.

Mas me debruçarei sobre essa idéia depois de amadurecê-la um pouco - o quê o querido leitor que acompanha o Blog já sabe que pode demorar. Por ora, deixo alguns trechos que selecionei sobre o assunto e que, caso mexam com o curioso leitor, podem ser contextualizados em seus posts de origem, citados logo abaixo.


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  • "Nessa sociedade é piegas falar em felicidade baseada numa referência mais interna e pessoal, afinal, se você é alguém de sucesso, que conseguiu 'chegar lá', com certeza será feliz, não é assim? Infeliz com certeza será aquele que se contenta com pouco, que tendo a oportunidade de fazer um curso de alto padrão e reconhecimento social opta por um daqueles cursos que já falei aqui, que formam profissionais pouco valorizados socialmente e no mercado de trabalho, leia-se, especialmente, professores".
  • "Mas como eu já disse, ser feliz para quê, não é?, o importante é ser uma pessoa de sucesso, com um trabalho promissor, que garanta adquirir todos os bens de consumo que a sociedade impõe como necessários para que, aí sim, sejamos felizes. A felicidade, nesse contexto, não é fazer escolhas que estejam de acordo com o que queremos de verdade, com o que faz sentido ou nos completa, mas fazer escolhas que garantam retorno financeiro e um determinado padrão social".
  • "(...) ser feliz ainda é o que realmente importa na vida".